Vivenciar um relacionamento abusivo não se limita apenas a um tapa na face ou ameaças físicas. O tema é muito mais amplo e, debater sobre ele é algo extremamente fundamental.
Aqui, é sempre importante lembrar que qualquer manifestação de agressão no relacionamento não é normal. Inclusive, essa situação pode acontecer com qualquer pessoa, sabia? Por isso, quebrar estereótipos é uma premissa para iniciar essa conversa.
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Relacionamento abusivo: identificando os sinais
Entender sobre o relacionamento abusivo requer perceber os sinais. Isso porque é muito comum que quem está dentro dessa situação sequer se dê conta. Em muitos casos, pessoas próximas podem viver uma relação tóxica e, familiares e amigos não identificarem.
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Como saber se você está em um relacionamento tóxico?
O primeiro passo é perceber os principais sinais de um relacionamento abusivo. E, essa percepção deve ser guiada também pela identificação.
- Querer que você mude
Uma das principais características de um relacionamento abusiva é justamente a imposição. Ela pode ser sútil ou não e sempre foca na mudança de comportamento. Em geral, o abusador impõe mudanças moralistas em relação ao corpo, roupas, cabelo e comportamentos.
- Superproteção abusivo
No inicio, essa superproteção pode parecer um cuidado amável e generoso, que reflete carinho! É possível que reconhecer um relacionamento abusivo nem sempre é fácil.
Com o tempo, essa superproteção pode virar uma constante chantagem ou até mesmo depreciativa. Lembre-se: quem cuida admira, respeita e não manipula.
- Agressão verbal e psicológica
Quando falamos de um relacionamento tóxico, costumamos associá-lo a uma agressão física. Mas, a agressão verbal e psicológica também é um sinal, principalmente se ela fere, abala e fragiliza a vítima.
Essas agressões costumam vir em forma de xingamentos, embora nem sempre sejam diretas.
O alerta pode ser mantido quando o agressor faz pouco das suas conquistas ou as ridiculariza. Controle da vida financeira, proibições descabidas e questionamentos da sanidade também são muito comuns.
- Chantagens e ameaças
Ameaças e chantagens também são uma conduta muito frequente em um relacionamento abusivo. Elas podem ser de ordem psicológica e capazes de apelar para um sentimento de culpa, abandono e vergonha.
Além disso, elas também podem ser físicas e acompanhadas de um sentimento de posse. Quanto maior é a fragilidade da vítima nesse jogo cruel, maiores são as chances da agressão física.
O que quer dizer uma pessoa abusiva?
Só para deixar claro, falar sobre um relacionamento abusivo depende de entender quais são os traços desse agressor. Pessoas que usem o poder de manipular e controlar costumam corresponder a esse perfil.
Para exemplificar, o abusador atua sempre para controlar as suas escolhas. Isso inclui desde a escolha simples de uma roupa até o convívio com amigos e familiares. São pessoas extremamente ciumentas e que por vezes usam a vitimização como um trunfo.
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Como saber se eu sou uma pessoa abusiva?
Por vezes, é importante refletir se você não é o lado responsável de um relacionamento abusivo. Se você se percebe alguém que não controle o ciúme, ameaça e não apoia a sua parceria, vale refletir.
Entender esse desejo de controle é algo determinante. Inclusive, esse é um comportamento que costuma acontecer gradualmente, viu? E, se mantém até que os limites sejam ultrapassados, causando muita dor e sofrimento para a outra pessoa.
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Uma relação abusiva vai além do contexto amoroso
Aqui, cabe também lembrar que uma relação abusiva não existe apenas dentro de um contexto amoroso. Dentro do núcleo familiar e até mesmo profissional, isso pode acontecer.
Pais abusivos e com comportamento narcisista podem ser responsabilizados por um relacionamento tóxico. O mesmo vale para o ambiente corporativo, com chefes que usam o poder para manipular seus colaboradores.
Lembre-se que, no mais, amor é algo que se constrói. Deve ser prazeroso, leve e construtivo. Quando os limites do outro não são respeitados, o relacionamento abusivo torna-se uma realidade. Por fim, se você reconhece como uma vitima nessa teia não hesite em buscar ajuda!
- Veja: Governo Federal Violência doméstica e familiar contra a mulher. Ligue 180.